quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Superioridade de Raças? existe?

      É até certo ponto compreensível a sociedade européia do século 19, achar diferentes alguns povos até então nunca vistos. Entendemos que, da mesma forma, aqueles povos geralmente Africanos e arrebatados de sua sociedade, também teriam o direito, e talvez um direito ainda maior, de se espantar com aquela gente branca, vestidas com roupas esquisitas e capazes das maiores atrocidades e violência. Mas essa população que causava espanto na sociedade Européia não possuía a tecnologia e a organização social capaz de combater as investidas dos homens brancos Europeus sobre sua população e passaram a ser presas fáceis nas mãos desses homens. Cientistas com a finalidade de estudá-los para sair na frente em busca do “elo perdido” entre os homens e os macacos também escreveram suas páginas nessa História de exploração e crueldade. No filme “O Elo Perdido” (2005), os cientistas Frazer e Alexander, após algumas pesquisas físicas de um casal de Africanos chamados de Pigmeus, capturados por Ingleses, afirmam que “são mais evoluídos que os Símios e menos evoluídos do que os Homens”. Dessa forma, elegem somente o Homem Branco e Superior como “Homem”, e colocando aqueles dois ditos Pigmeus como uma raça inferior.

      Será que existe Raça Humana Superior? Essa questão de superioridade racial do Branco sobre o Negro é bastante polêmica. Embora a Ciência já tenha se posicionado há bastante tempo, a noção de superioridade de Raças ainda resiste na sociedade moderna. Essa herança nos remete ao final do Século 19, em que as atrações mais Bizarras eram motivo de sucesso, a Sociedade Européia adorava as novas descobertas, o Exótico e o Bizarro, nesse contexto havia os “Zoológicos Humanos” que atraiam multidões de expectadores para ver a exposição dos “Selvagens” de raças inferiores e outras demais denominações degradantes para essas chamadas espécies. A inferiorização desses exóticos seres dá inicio a classificação das Raças Humanas, escalonado e hierarquizando de forma decrescente na escala da evolução. Quem não lembra do modelo utilizado atualmente quando se fala em evolução? Em que há vários rostos começando por um macaco e seguindo a linha evolutiva vem o homem selvagem, em seguida um Negro com traços Símios até chegar ao Homem Branco, sinalizando a escala maior da evolução. Essa é a herança preconceituosa da Sociedade Européia que acreditava não serem civilizações evoluídas aquelas diferentes da sua.

      O ser humano é o mais evoluído dos animais? Segundo Charles Darwin sim. A partir dessa afirmação científica podemos refletir se os homens podem ser separados por raças. Podemos pensar se somos todos pertencentes a apenas uma raça, a “Raça Humana”. Pensando dessa forma o que nos distinguiria seria a cor e o aspecto físico, descaracterizando a superioridade racial. A Ciência afirma que os homens descendem de um mesmo ancestral, descartando assim a superioridade de raças de modo que pertencemos todos a mesma família. O Advogado americano Philip Johnson, afirma, que só um designer inteligente – isto é, Deus – pode explicar as criaturas incríveis da natureza. Desta forma apreciamos aqui tanto a opinião da ciência quanto a opinião de um Religioso mostrando que não somos separados por raças, a ciência fala do evolucionismo, que somos herdeiros de um mesmo ser. E os religiosos crêem que somos criação de Deus, ou seja, as duas formas mais seguras de opinião das sociedades convergem para uma única crença. E no contexto atual dentro de nosso território essa barreiras entre as chamadas Raças estão sendo amenizadas através de ações de conscientizações e inclusões promovidas pelo Estado, como por exemplo, o sistema de cotas para ingresso a universidades, que visa fazer um resgate histórico dos males que os brancos causaram aos negros no Brasil, que foram impedidos de crescerem e melhorarem suas condições educacionais e profissionais durante muitos anos no nosso país.

      Concluo que avançamos pouco neste quesito, porém, a sociedade está mais preparada para se conscientizar de que não há diferentes raças, nem o branco é mais inteligente do que o Negro e um passo largo foi dado para diminuir essas diferenças, que é o acesso ao conhecimento e conseqüentemente ao mercado de trabalho. E por outro lado, a Ciência e a Religião também fazem a sua parte, divulgando e pregando a igualdade dos povos.

7 comentários:

Glenda Marques disse...

Eu lembro desse texto... :)
Te amo

Glenda Marques disse...

Abandonou o blog amor?! Escrevaaaaa... Adoro ler seus textos. Bjs

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkk a mina ta apaixonada

Anônimo disse...

Ridículo. Texto completamente rendido ao polítamente correto. É óbvia a diferença de QI (Quociente de inteligência) entre branco e negro. Branco tem em média QI mais elevado que negro. Mas negro é fisicamente mais forte que branco. Não adianta dizer que são mentalmente iguais. Evidências? Abra os olhos que as verá, pesquise.

Laerte disse...

Olá, tudo bem ? Eu não sustento que exista uma raça superior a outra, mas que existe diferenças que, se colocadas numa balança, daria um equilibrio. Estou fazendo pesquisas para aprender quem é melhor que outra nos vários aspectos da vida. Darei um pequeno exemplo (que para alguns pode não parecer importante) que, na minha opinião deva ter sua importância: imaginemos um campo de guerra, onde para facilitar a camuflagem, uma pessoa de cor branca tem que passar barro no corpo para não ser muito bem detectado pelo inimigo, tendo com isso que ter agua e barro por perto, já uma pessoa de cor escura não necessita desses elementos (agua e barro). Esse é um pequeno exemplo que demonstra que existe diferenças, quer queiramos ou não. Abraço.

Anônimo disse...

Na realidade muito se sabe sobre este assunto, e a genética moderna, há mais de 20 anos refutou por completo qualquer base genética para o racismo. Não existem "raças" de humanos, apenas genéticas populacionais e características agregadas em diferentes linhagens, o que associado à cultura definiria o termo "etnia".
Tampouco existem etnias melhores que outras, apenas características mais ou menos desejáveis que se encontram mais frequentemente neste ou naquele grupo, enfim, se hoje a genética mais comum nos grupos com ascendentes africanos é melhor para maratona, e os genes herdados pelos asiáticos é melhor para o raciocínio, através de cruzamentos o próximo milhão de anos pode fornecer um quadro inverso. Se bem que hoje quase não existe isolamento geográfico a tendência é que os genes sejam democratizados nas etnias e que características variem muito entre indivíduos mais que entre grupos, como é no Brasil

Unknown disse...

Na realidade muito se sabe sobre este assunto, e a genética moderna, há mais de 20 anos refutou por completo qualquer base genética para o racismo. Não existem "raças" de humanos, apenas genéticas populacionais e características agregadas em diferentes linhagens, o que associado à cultura definiria o termo "etnia".
Tampouco existem etnias melhores que outras, apenas características mais ou menos desejáveis que se encontram mais frequentemente neste ou naquele grupo, enfim, se hoje a genética mais comum nos grupos com ascendentes africanos é melhor para maratona, e os genes herdados pelos asiáticos é melhor para o raciocínio, através de cruzamentos o próximo milhão de anos pode fornecer um quadro inverso. Se bem que hoje quase não existe isolamento geográfico a tendência é que os genes sejam democratizados nas etnias e que características variem muito entre indivíduos mais que entre grupos, como é no Brasil

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